{Francisca Orlania Rodrigues Teixeira}


Rendeira de Bilro do Projeto Olê - CE


Orlania é apaixonada por renda. Aprendeu a moldar os bilros com as mãos desde os 12 anos com sua mãe. Ama fazer peças coloridas, cozinhar e ver sua casa limpinha e organizada.




Nascimento: 18/07/1987

Região: Tamanduá - Trairi - CE, Brasil

Grupo: Olê {Rendeiras de Bilro}

Tipologia: Renda de Bilro





{Região Trairi}


Estado do Ceará | Brasil






Nº de Habitantes: 56.291

Bioma Caatinga

População ocupada: 6,7% da população

Percentual da população com rendimento mensal de até 1/2 salário mínimo: 57,4%

Indice de Desenvolvimiento Humano Municipal (IDHM): 0,655

O Trairi, a 136km da capital Fortaleza, foi emancipado como município em 1951. Trairi é uma palavra de origem Tupi que significa Rio das Traíras. O clima tropical e a proximidade com o litoral traz ventos generosos de julho a dezembro, e a presença do mangue uma vida marinha e biológica riquíssima!

 




 

+Grupo de Artesãs de Renda de Bilro - Olê Rendeiras


Ao todo são mais de 5000 rendeiras de bilro na região do Trairi. Da semente do bilreiro, um árvore da região, vem o acabamento das agulhas, feitas de espinhos de cardeiro. Sobre uma almofada, muitas mães e avós criaram suas famílias e ensinaram o fazer às suas crianças, que cresceram já arriscando um ponto ou outro e cedo se tornaram, também, artesãs rendeiras. O projeto Olé rendeiras nasce do trabalho inicial com mais de 100 artesãs de 14 comunidades do município. Um projeto da Qair Brasil em parceira com a Catarina Mina que tem como objetivo valorizar a renda de bilro e gerar renda para todas as artesãs que guardam esse saber secular.

{+ sobre o projeto #umaconversasincera}




Se a base do nosso trabalho é a conversa, ela não pode acontecer só da porta pra dentro. Conversa que é boa transpõe a janela, faz caminho pra outra freguesia.

#umaconversasincera é quando: você sabe quem faz sua bolsa, fio a fio dos charms, quem passa a corrente, costura o forro. Você sabe quem desenha, inventa, fotografa, escreve, manda bolsa pra Camila, Nicole, Bia, Thay, torce pra que elas usem a marca e queiram a causa do artesanato pra si. Você sabe quem faz a newsletter, a produção. Você sabe quem lá em Itaitinga junta gente ao redor e ensina a arte de enlinhar, de entrelaçar, o bordado, a tapeçaria, a costura manual. Quem do Morro Santa Terezinha vê o movimento de casa, enquanto faz a receita no caderno do crochê. Você sabe quem embala. De quem são as unhas vermelhas nas fotos, quem está por trás do acompanhamento dia a dia. Você sabe tudo sem perguntar a ninguém, temos os custos abertos. É por isso que todo mundo (colaboradores, artesão e consumidores) é um pouco sócio da Catarina Mina, canta junto, faz ciranda. Apostar nessa ideia faz da gente um de vocês, faz de você um dos nossos. Então a proposta é que nos próximos dias mais do que nunca, você junto com a gente faça parte desse projeto.

{Nossos valores}



# Custos Abertos + Transparência
# Produto Artesanal
# Compre do pequeno
# Respeito na produção
# Economia afetiva
# Feito no Brasil
# Pensamento em rede
# Consumo consciente
# Eco-friendly
# Design atemporal
# Valorização da cultura local